sábado, 23 de abril de 2011



|De Best friend a friend| Faz um tempo, porém eu não esqueci. A gente era perfeita juntas, e do nada tudo desmoronou… Ela mal me olhava, eu não conseguia olhar pra ela. Nesse jogo passaram quase dois anos. Nesse tempo eu não sabia nada do que passava na vida dela, nem ela sabia da minha. Foi uma das experiências mais dolorosas que eu passei, porque toda vez que eu a via, me batia uma vontade enorme de chorar e quando eu chegava em casa, corria pro banheiro e chorava e chorava. Não havia uma semana que eu não chorasse. Como eu suportei tudo isso? Eu não sei. Mais chega um momento na vida da vida gente, que não dá mais pra aguentar. Então tomei coragem para falar com ela. Só que havia um problema, eu não conseguia olhar pra ela, se eu olhasse eu choraria, porque ia vim na mente as recordações de tudo o que a gente passou juntas. Cada sorriso que compartilhamos, cada lágrima que juntas choramos… e no que nos tornamos agora. Resolvi escrever uma carta. Nela, caberia tudo que eu estava sentindo. Então fiz e mandei pra ela. Sabe aquele alivio quando você tira um peso dos ombros? Era assim que eu estava me sentindo. Quase não dormi. No outro dia, eu sabia que viria a resposta que eu precisava. E chegou. Fiquei paralisada. Li. Chorei. Depois a gente conversou pessoalmente e abraçou. Nossa, como eu sentia falta daquele abraço… enfim, fazem nove meses que a gente se reconciliou. Não foi por causa de homem, brincadeira ou piada de mal gosto. Eu posso dizer que não era igual. Quer saber de uma verdade? Depois disso, nunca mais fomos as mesmas. Aquela “unha e carne” deixou de existir. Eu sofri, nos sofremos. Mas assim ficou. Eu não posso forçar ninguém a contar para mim aquilo que ela não quer. Mas tudo bem, eu tenho paciência, mas até ela um dia acaba.
|metamorfose|

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